Agência France-Presse
postado em 12/09/2015 16:24
Cairo - Um tribunal egípcio confirmou neste sábado as penas de morte decretadas contra 12 pessoas acusadas de pertencer ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e de ter planejado ataques contra a polícia e o exército.A corte tomou a decisão após consultar o mufti do Egito. A lei do país estipula que se deve consultar essa autoridade religiosa, não vinculativo, antes de confirmar ou mudar uma condenação à pena capital.
No mês passado, o tribunal da província de Sharkiya (norte) havia condenado à morte este grupo, culpado de ter se unido ao EI, ter formado uma "célula terrorista" no Egito e ter planejado atentados contra a polícia e o exército. Seis membros do grupo estão atualmente atrás das grades e outros seis foram condenados em ausência.
Desde de que o exército derrubou o presidente islâmico Mohamed Mursi em julho de 2013, os grupos jihadistas atentaram em inúmeras ocasiões contra as forças de segurança, em vingança pela represália anti-islamita lançada pelas autoridades após o golpe. Em tal repressão morreram cerca de 1.400 pessoas.
Centenas de policiais e soldados morreram nesses atentados jihadistas nos últimos meses, em particular no norte da península do Sinai, bastião do braço egípcio do Estado Islâmico.