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Palestino morre ao manipular explosivos e tensão aumenta na Cisjordânia

Fontes palestinas, o homem morreu ao ser atingido por tiros do exército israelense. Mas um porta-voz do exército de Israel afirmou que a vítima faleceu na explosão do artefato

postado em 22/09/2015 07:35
Hebrom, Territórios palestinos - Um palestino morreu na madrugada desta terça-feira (22/9) perto de Hebron, sul da Cisjordânia ocupada, quando manipulava um artefato explosivo destinado aos soldados israelenses, informaram o exército de Israel e moradores da região.

De acordo com fontes palestinas, Dia al-Talameh, de 21 anos, morreu ao ser atingido por tiros do exército israelense na localidade de Dura. Mas um porta-voz do exército de Israel afirmou à AFP que a vítima faleceu na explosão do artefato que pretendia lançar contra um veículo militar. Esta versão foi corroborada a um fotógrafo da AFP por moradores de Dura.



Segundo o exército, Israel enviou uma unidade de soldados para liberar uma estrada bloqueada por pedras na área de Hebron. "Os soldados ouviram uma explosão e, após buscas, encontraram o corpo de um palestino, que faleceu vítima do artefato explosivo que pretendia lançar contra um de nossos veículos", disse a porta-voz.

Ao mesmo tempo, uma mulher foi ferida em Hebron por tiros israelenses perto de um posto de controle israelense próximo ao centro da cidade, segundo testemunhas. A mulher tentou esfaquear um soldado e o exército abriu fogo para impedir o ataque, de acordo com uma fonte militar israelense. Ela foi retirada de ambulância do local.

Os incidentes acontecem depois dos confrontos de segunda-feira entre palestinos e forças israelenses em Hebron. Israel mobilizou milhares de policiais em Jerusalém e fechou as passagens da Cisjordânia para evitar confrontos durante a celebração do Kipur para os judeus, que será seguido pelo Aid al-Adha muçulmano.

A Esplanada das Mesquitas de Jerusalém foi cenário de confrontos entre palestinos e a polícia israelense durante três dias consecutivos na semana passada. Na sexta-feira os distúrbios atingiram vários bairros de Jerusalém Oriental, a parte da cidade ocupada e anexada por Israel, e da Cisjordânia.

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