Agência France-Presse
postado em 06/10/2015 17:24
Los Angeles, Estados Unidos - A mãe de Chris Harper, o jovem que provocou o massacre no Oregon (noroeste dos EUA) sabia de seu fascínio pelas armas e aparentemente o estimulava, segundo textos publicados online durante uma década.Segundo o jornal The New York Times, Laurel Harper, uma enfermeira, armazenava armas no apartamento que dividia com ele, segundo mensagem postada na internet, na qual admitia que os dois tinham síndrome de Asperger, uma variante do autismo.
Em um fórum online, segundo o NYT, a mulher destacava que ela e seu filho tinham amplos conhecimentos sobre armas e que ela mantinha algumas carregadas em casa, inclusive uma pistola Glock e dois rifles semi-automáticos.
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Uma testemunha relatou ao jornal que Harper tinha dito que seu filho estava com "alguns problemas psicológicos. Algumas vezes toma seus remédios e às vezes não. O problema é quando não os toma".
A mulher falava com frequência sobre as saídas com seu filho a um estande de tiro, disseram vizinhos ao Times.
Oficiais de polícia relataram ter recuperado 14 armas de fogo pertencentes a Chris Harper, inclusive seis encontradas na Faculdade Comunitária Umpqua, de Roseburg, o local do tiroteio registrado na semana passada.
O massacre de Umpqua reavivou o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos e uma dura reação do presidente Barack Obama, que pediu ao Congresso para endurecer a legislação sobre porte de armas.