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Kerry sugere analisar a administração dos lugares sagrados de Jerusalém

É esperado que Kerry se reúna com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente palestino, Mahmud Abbas, e o rei da Jordânia, Abdallah II, nos próximos dias para dialogar sobre o atual aumento da violência

Agência France-Presse
postado em 20/10/2015 14:55
É esperado que Kerry se reúna com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente palestino, Mahmud Abbas, e o rei da Jordânia, Abdallah II, nos próximos dias para dialogar sobre o atual aumento da violência
O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou nesta terça-feira (20/10) que dará início às negociações com os líderes israelense e palestino sobre o "essencial" na administração dos lugares sagrados de Jerusalém, visando acalmar os ânimos da cidade.

É esperado que Kerry se reúna com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente palestino, Mahmud Abbas, e o rei da Jordânia, Abdallah II, nos próximos dias para dialogar sobre o atual aumento da violência. "Poderíamos fazer uma reunião caso assim seja decidido, mas creio que não é o momento de estarmos juntos no mesmo país, obviamente" explicou Kerry em um fórum de investidores de Washington. "Mas irei encontrar o primeiro-ministro Netanyahu na Alemanha ou nos entornos. Também farei uma reunião com Abbas e com o rei Abdallah e outros líderes", completou.



Ainda que o departamento de Estado não tenha finalizado os planos de viagem de Kerry, algumas informações sugerem que ele poderia encontrar Netanyahu em Berlim e com Abas e o rei Abdallah em Amã. "Vamos analisar o essencial no que diz respeito às expectativas da administração de Haram al Sharif e a explanada das Mesquitas, e esperamos abrir suficiente espaço político para começar a avançar em algumas outras áreas", afirmou Kerry. "Creio que devemos criar expectativas cautelosas. Temos que ser muito conscientes das sensibilidades que foram construídas por todas as partes e por isso temos que agir com cuidado.

Até agora, o balanço da última onda de violência na região é de 42 palestinos e um árabe israelense mortos, por um lado, e oito israelenses mortos em ataques, de outro.

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