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Ataque guerrilheiro mata 11 soldados e um policial na Colômbia

Desde 2014, o governo dialoga preliminarmente com o ELN, segunda guerrilha ativa no país, visando instalar um processo de paz formal e paralelo ao que mantém com as Farc

Agência France-Presse
postado em 27/10/2015 08:13
Bogotá, Colômbia - Onze soldados e um policial morreram nessa segunda-feira (26/10) em um ataque da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) no departamento de Boyacá, no leste da Colômbia, quando o grupo protegia urnas das eleições regionais de domingo, informou o presidente Juan Manuel Santos.

[SAIBAMAIS]"Após uma eleição pacífica, a mais tranquila dos últimos tempos, o ELN assassinou hoje em Güicán, Boyacá, onze soldados do nosso Exército e um membro da polícia que promoviam o Plano Democracia", assinalou Santos em uma mensagem pela TV.

Santos, que disse estar com "o coração realmente partido", destacou que o fato "demonstra que o ELN não entendeu que este é um tempo de paz e não um tempo de guerra".

"Se o ELN acredita que com estes atos vai conquistar espaço político ou se fortalecer para uma eventual negociação está totalmente equivocado. É exatamente o contrário. Ordenei ao ministro da Defesa e às Forças Armadas que redobrem seus esforços, que intensifiquem suas ações militares contra esta organização".

Desde 2014, o governo dialoga preliminarmente com o ELN, segunda guerrilha ativa no país, visando instalar um processo de paz formal e paralelo ao que mantém com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, informou que além dos 12 mortos no ataque, três militares ficaram feridos, e outras seis pessoas estão desaparecidas. Os desaparecidos são dois soldados, um patrulheiro da polícia, dois delegados do sistema eleitoral e um guia indígena. O ataque guerrilheiro, realizado com explosivos, segundo o Exército, ocorreu na reserva indígena de Bachira, no município de Güicán.



No domingo, a Colômbia elegeu governadores e deputados nos 32 departamentos do país, assim como prefeitos e vereadores dos 1.102 municípios e centenas de representantes das juntas locais, para quatro anos de mandato.

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