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O pré-candidato, Trump lança livro de campanha sobre EUA 'deficiente'

No livro, Trump defende sua vontade de construir um muro ao longo de toda a fronteira com o México e explica que se inspirou no muro que separa Israel da Cisjordânia - "muito eficaz para deter o terrorismo"

Agência France-Presse
postado em 03/11/2015 17:21
Nova York, Estados Unidos - O pré-candidato republicano na disputa pela Casa Branca em 2016 Donald Trump lançou um livro, nesta terça-feira (3/11), no qual critica os males de um país doente e retoma os temas que vem abordando nesta campanha eleitoral, com sua retórica peculiar.

O livro "Crippled America: How to Make America Great Again" (em tradução livre "Estados Unidos deficiente: como devolver a grandeza aos Estados Unidos") chega às lojas no momento em que o milionário disputa cabeça a cabeça a liderança nas pesquisas de intenção de voto com o neurocirurgião aposentado Ben Carson.

Na capa do livro, de cerca de 200 páginas, Trump aparece com a testa franzida e um "olhar irritado e mau", escolhido pelo próprio para "encarnar a raiva e a tristeza" com a situação do país.



Ao longo de 17 capítulos, Trump trata de suas obsessões habituais, como "O seguro de saúde deixa todos doentes", ou "O direito de portar armas". O texto sempre destaca sua capacidade empresarial.

No prefácio, intitulado "Devem acreditar", não pede desculpas por suas polêmicas declarações sobre os mexicanos, os quais classificou, no início da campanha, como estupradores e traficantes de drogas. Agora, acrescenta que a imigração clandestina priva os americanos de trabalho.

Ele defende ainda sua vontade de construir um muro ao longo de toda a fronteira com o México e explica que se inspirou no muro que separa Israel da Cisjordânia - "muito eficaz para deter o terrorismo", alega Trump.

No capítulo dedicado à Política Externa, diz que o mundo se encontra em uma "terrível desordem" e parafraseia o lutador de boxe Mike Tyson: "Todos têm um plano até receber um soco na boca". Sem explicar como, o pré-candidato promete que vencerá o grupo Estado Islâmico, cujas forças, segundo ele, "não são suficientes para encher o estádio dos Yankees", em Nova York.

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