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'Liberdade, igualdade, fraternidade': EUA estão com a França, diz Obama

"Os que pensam que podem aterrorizar as pessoas da França ou os valores que eles representam estão errados", disse o presidente

Agência France-Presse
postado em 13/11/2015 23:59
O presidente americano, Barack Obama, condenou a noite de terror em Paris como um "ataque contra toda a humanidade" nesta sexta-feira e prometeu que os Estados Unidos estão firmes ao lado da França.

"Os que pensam que podem aterrorizar as pessoas da França ou os valores que eles representam estão errados", disse Obama em uma entrevista convocada às pressas para repórteres na Casa Branca.

Obama foi informado da série de ataques, que mataram pelo menos 120 pessoas, por sua assessora antiterrorismo Lisa Monaco.

"Somos lembrados neste momento de tragédia que os elos de liberdade, igualdade e fraternidade não são apenas os valores que os franceses compartilham, mas que nós compartilhamos", disse, citando o famoso lema francês.

"Isso vai muito além de qualquer ato de terrorismo ou visão de ódio dos que perpetraram os crimes desta noite", acrescentou.

[SAIBAMAIS]O Departamento de Segurança divulgou que não há "ameaça específica ou crível aos Estados Unidos" em função da sequência de ataques.

Mas autoridades em Nova York estão em elevado estado de alerta. Reforços da polícia antiterrorismo foram mobilizados para locais públicos lotados como medida de precaução.

Unidades da missão francesa para as Nações Unidas e do consulado francês também foram mobilizadas.

O Departamento de polícia de Nova York informou que detetives e sua divisão de inteligência "estão conduzindo atividades conjuntas para ajudar a polícia de Paris de toda forma possível, enquanto mantém sua própria polícia atualizada da situação".

Mais cedo nesta sexta-feira, Obama falou com o presidente francês, François Hollande, pelo telefone para discutir seus planos de visitar Paris no fim do mês para a cúpula internacional sobre mudanças climáticas (COP21).

Obama disse não ter contatado imediatamente Hollande mais uma vez porque o presidente francês estava ocupado respondendo à crise.

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