Agência France-Presse
postado em 21/11/2015 10:48
O exército de Israel anunciou neste sábado o fechamento da estação de rádio Al-Khalil em Hebron, sub a justificativa de que a estação incita a violência, duas semanas depois proibir outra rádio palestina nesta cidade no sul da Cisjordânia ocupada.
Os soldados entraram nas instalações da Al-Khalil durante a noite e ordenou o seu fechamento por um período de seis meses, disse o diretor de programação da rede, Ezz Haddad.
"A rádio Al-Khalil espalhou em várias ocasiões declarações que incentivam o terrorismo e atos de violência contra civis israelenses e as forças de segurança", disse o exército em comunicado.
"Eles levaram computadores, ferramentas de comunicação, tudo", lamentou Haddad, que negou as acusações das autoridades israelenses.
No início de novembro, o exército israelense havia realizado uma operação semelhante nas instalações da estação de rádio Al Hurriya em Hebron, pelas mesmas razões.
A região de Hebron é um dos epicentros da onda de violência que, desde de 1 de outubro, já causou a morte de 86 palestinos, incluindo um árabe-israelense, 15 israelenses, um americano e um eritreu, segundo os cálculos da AFP.
Nesta quinta-feira, cinco pessoas, entre elas um cidadão norte-americano, morreram em Tel Aviv e na Cisjordânia em ataques anti-israelenses perpetrados por palestinos.
Os soldados entraram nas instalações da Al-Khalil durante a noite e ordenou o seu fechamento por um período de seis meses, disse o diretor de programação da rede, Ezz Haddad.
"A rádio Al-Khalil espalhou em várias ocasiões declarações que incentivam o terrorismo e atos de violência contra civis israelenses e as forças de segurança", disse o exército em comunicado.
"Eles levaram computadores, ferramentas de comunicação, tudo", lamentou Haddad, que negou as acusações das autoridades israelenses.
No início de novembro, o exército israelense havia realizado uma operação semelhante nas instalações da estação de rádio Al Hurriya em Hebron, pelas mesmas razões.
A região de Hebron é um dos epicentros da onda de violência que, desde de 1 de outubro, já causou a morte de 86 palestinos, incluindo um árabe-israelense, 15 israelenses, um americano e um eritreu, segundo os cálculos da AFP.
Nesta quinta-feira, cinco pessoas, entre elas um cidadão norte-americano, morreram em Tel Aviv e na Cisjordânia em ataques anti-israelenses perpetrados por palestinos.