Agência France-Presse
postado em 21/11/2015 18:16
A guerrilha comunista das Farc advertiu neste sábado (21/11) ao governo colombiano que "será impossível" deixar as armas e assinar um acordo de paz na Colômbia sem que se acabe com o paramilitarismo, fenômeno que "foi inacreditavelmente reativado" no país.
"Se o governo do presidente (Juan Manuel) Santos, respaldado pelas forças democráticas do país e apoiado pelos Estados Unidos, não é capaz em um ato de valentia, de romper os nefastos vínculos entre o poder do Estado e o paramilitarismo, será impossível nos meses que faltam assinar o acordo para o fim do conflito armado colombiano", afirmou o comandante Joaquín Gómez, que é membro do secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colombia (Farc).
Em artigo intitulado "Con paramilitarismo no habrá paz", publicado no blog da delegação de paz das Farc, Gómez lembrou que em 23 de setembro, quando a liderança máxima da guerrilha, Timoleón Jiménez (Timochenko), se comprometeu com Santos a selar a paz na Colômbia em um prazo máximo de seis meses, ficou claro que isso só seria possível "enquanto houvesse vontade política".
No entanto, "o paramilitarismo foi inacreditavelmente reativado e a guerrilha tem dados concretos da presença maciça de paramilitares em 12 dos 32 departamento colombianos", afirmou.
As milícias paramilitares surgidas nos anos 1980 para combater as guerrilhas de esquerda, foram oficialmente desmobilizadas em 2006. As autoridades reconhecem que uma parte dos paramilitares desmobilizados retomaram suas atividades criminosas ligadas sobretudo ao narcotráfico.
"Se o governo do presidente (Juan Manuel) Santos, respaldado pelas forças democráticas do país e apoiado pelos Estados Unidos, não é capaz em um ato de valentia, de romper os nefastos vínculos entre o poder do Estado e o paramilitarismo, será impossível nos meses que faltam assinar o acordo para o fim do conflito armado colombiano", afirmou o comandante Joaquín Gómez, que é membro do secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colombia (Farc).
Em artigo intitulado "Con paramilitarismo no habrá paz", publicado no blog da delegação de paz das Farc, Gómez lembrou que em 23 de setembro, quando a liderança máxima da guerrilha, Timoleón Jiménez (Timochenko), se comprometeu com Santos a selar a paz na Colômbia em um prazo máximo de seis meses, ficou claro que isso só seria possível "enquanto houvesse vontade política".
No entanto, "o paramilitarismo foi inacreditavelmente reativado e a guerrilha tem dados concretos da presença maciça de paramilitares em 12 dos 32 departamento colombianos", afirmou.
As milícias paramilitares surgidas nos anos 1980 para combater as guerrilhas de esquerda, foram oficialmente desmobilizadas em 2006. As autoridades reconhecem que uma parte dos paramilitares desmobilizados retomaram suas atividades criminosas ligadas sobretudo ao narcotráfico.