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Número de passageiros aéreos será o dobro em duas décadas

A Associação Internacional de Transporte Aéreo reduziu sua projeção de crescimento do setor graças a evolução negativa da economia mundial

postado em 26/11/2015 14:45
Genebra, Suíça - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) reduziu sua projeção de crescimento do setor pela desaceleração da China, mas prevê que o número de passageiros duplicará entre 2015 e 2034, até os 7 bilhões de voos anuais.

O número de passageiros deve passar de 3,5 bilhões em 2014 a 7 bilhões 2034, com um aumento médio de 3,8% ao ano, afirmou a Iata em relatório publicado nesta quinta-feira em Genebra.

Em seu relatório anterior, previa que o aumento médio seria de 4,1%, para totalizar 7,4 bilhões de passageiros em 2034.

A revisão em queda "reflete a evolução negativa da economia mundial (...) e especialmente a desaceleração da economia chinesa", informou.

Apesar disso, a China deve superar os Estados Unidos como o país com o maior número de passageiros do transporte aéreo, uma noção que engloba os voos que decolam e aterrizam em um país ou do mercado interno.



A China continuará sendo o mercado com maior aumento da demanda em termos absolutos, na medida em que terá 1,19 bilhão de passageiros em 2034, o que representa um aumento de 758 milhões em relação 2014.

Logo depois aparecem os Estados Unidos, com 1,156 bilhão de passageiros em 2034 (%2b523 milhões), Índia com 378 milhões (%2b132 milhões), Indonésia com 219 milhões (%2b132 milhões) e Brasil com 202 milhões de passageiros (%2b104 milhões).

Entre os grandes emergentes (grupo BRICS), a Iata contrasta a situação de rápido crescimento da demanda na China e na Índia com as dificuldades de Rússia e Brasil, por suas dificuldades econômicas.

O relatório aponta que o Brasil é um dos países "onde as companhias aéreas pagam os impostos mais altos sobre os combustíveis" e estima que uma redução dos tributos "impulsionaria o transporte aéreo" no país.

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