Agência Estado
postado em 06/12/2015 18:01
Os políticos dos parlamentos rivais da Líbia chegaram a um acordo de partilha do poder na Tunísia, evitando um pacto mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visava acabar com o conflito.
Falando a jornalistas no domingo, o representante do governo internacionalmente reconhecido, Ibrahim Amash, anunciou que firmou um acordo separado com o governo islâmico para evitar que a "intervenção estrangeira" afete o acordo mediado pela ONU.
O pacto da ONU foi redigido pelo seu ex-enviado para a Líbia, Bernardino Leon, que aceitou o cargo no mês passado a convite dos Emirados Árabes Unidos, que apoiam um lado do conflito. Esse movimento colocou dúvidas sobre a neutralidade da entidade internacional.
A Líbia passou a enfrentar o caos após a queda e morte de ditador Muamar Kadafi. O país rico em petróleo foi dividido entre um governo reconhecido internacionalmente e a administração com apoio islâmico na capital, Tripoli.