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Espanha detém suposto jihadistas condenado a 45 anos de prisão pelos EUA

Damache foi condenado por apoio material a terroristas e roubo de identidade para facilitar atos terroristas

Agência France-Presse
postado em 11/12/2015 13:05

Barcelona, Espanha - A polícia deteve na quinta-feira (10/12) em Barcelona um suposto jihadista argelino procurado pela justiça americana, que o condenou em 2011 a 45 anos de prisão, informou o governo regional da Catalunha, norte da Espanha.


Ali Sharaf Damache, alvo de uma ordem de prisão internacional, tem dupla nacionalidade, irlandesa e argelina, afirmu a fonte. Ele foi detido e enviado à Audiência Nacional de Madri, jurisdição especializada em casos de terrorismo e que decretou sua prisão provisória.

"O corpo da polícia regional localizou e deteve um suposto terrorista jihadista que tinha uma ordem de prisão internacional de procura e captura", anunciou durante uma coletiva de imprensa Jordi Jané, secretário do governo regional catalão. Esta pessoa se chama Ali Sharaf Damache e tem dupla nacionalidade, irlandesa e argelina", afirmou a fonte.

Ele foi detido quinta-feira à tarde e enviado à Audiência Nacional de Madri, jurisdição especializada em casos de terrorismo e que o interrogou nesta sexta.

"Durante seu comparecimento perando o juiz, foi negada a sua extradição para os Estados Unidos", indicou uma fonte judicial, acrescentando que o juiz "Eloy Velasco determinou a prisão preventiva" do jihadista, à espera de uma decisão sobre sua entrega à justiça americana.

Damache foi condenado por apoio material a terroristas e roubo de identidade para facilitar atos terroristas. Segundo a sentença, Damache participou junto ao paquistanês Mohammed Hassan Khalid e a americana Colleen LaRose, apelidada de "Jihad Jane", na tentativa de montar uma organização jihadista nos Estados Unidos para dar "apoio logístico, financeiro e a ajuda ao recrutamento para um complô de assassinato no exterior".

A justiça americana condenou Damache por apoio material a terroristas e roubo de identidade para facilitar atos terroristas. Segundo a sentença, Damache participou junto ao paquistanês Mohammed Hassan Khalid e a americana Colleen LaRose, apelidada de "Jihad Jane", na tentativa de montar uma organização jihadista nos Estados Unidos para dar "apoio logístico, financeiro e a ajuda ao recrutamento para um complô de assassinato no exterior".

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