O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, sigla em inglês) trabalha em um plano para examinar contas em redes sociais como parte do processo de pedido de visto antes de liberar a entrada de estrangeiros no país.
A medida é parte de um novo foco sobre o uso das redes após o tiroteio em San Bernardino, na Califórnia, no último dia 2, de acordo com informações do diário Wall Street Journal. O ataque, provocado pelo casal Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik, deixou ao menos 14 pessoas mortas.
A esposa passou a maior parte da vida vivendo no Paquistão e na Arábia Saudita, mas sua nacionalidade era desconhecida. Ela se mudou para os EUA no ano passado, com visto de noiva. No dia do tiroteio, Tashfeen Malik usou uma conta registrada com pseudônimo no Facebook para jurar lealdade ao Estado Islâmico (EI), em bate-papo com militantes estrangeiros, como apurou a Agência de Investigação Federal do país (FBI). O casal acabou morto pela polícia local.
Atualmente, há três programas pilotos coordenados pelo DHS que envolvem investigações pelas redes sociais. Não está claro, porém, quando o novo processo será implementado. As autoridades não divulgaram informações sobre datas e nem qual tipo de dados e redes serão vasculhados para preservar detalhes sobre o esquema de segurança.