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Conselho de Segurança da ONU vota esta semana resolução contra o EI

O texto se baseia numa resolução anterior que tinha como alvo a Al Qaeda, será estendido ao Estado islâmico e permitirá o congelamento dos bens que sejam provenientes do tráfico do petróleo

postado em 16/12/2015 13:26
Um projeto de resolução da ONU, que será submetido na quinta-feira (17/12) ao Conselho de Segurança, visa ;explicitamente; ao grupo radical Estado Islâmico e ao seu financiamento por meio do comércio de petróleo, disse hoje (16/12) o ministro das Finanças francês, Michel Sapin.

Em entrevista à AFP, ele disse contar com a ;pressão internacional; para levar os estados a atacar esse problema, sob pena de sanções.

O Conselho de Segurança vai com essa resolução enviar ;uma mensagem política muito firme e muito forte: a luta contra o financiamento do terrorismo é uma das prioridades do conjunto dos membros das Nações Unidas e cada Estado deverá implementar as medidas necessárias", disse Sapin.

"A pedido da França e no âmbito de uma relação muito estreita [com Paris];, após os atentados de 13 de novembro, os Estados Unidos, que asseguram em dezembro a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, organizaram esta reunião, na qual participam "pela primeira vez" os ministros das Finanças dos 15 estados membros, destacou.



O texto, que se baseia numa resolução anterior que tinha como alvo a Al Qaeda, "será estendido explicitamente ao Estado islâmico" e permitirá, em particular, "o congelamento dos bens que sejam, de uma forma ou de outra, provenientes do tráfico do petróleo;, revelou Sapin.

"Além disso, será pedida aos estados uma vigilância particular sobre o tráfico de obras de arte que podem alimentar grandes movimentos como o Estado Islâmico;, acrescentou.

O ministro das Finanças francês, que fez da luta contra o financiamento do terrorismo um dos seus principais objetivos após os ataques contra o jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado judaico em janeiro, em Paris, está convencido de que os 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas vão aprovar o texto por unanimidade.

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