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Obama entra no último ano de mandato com lista considerável de pendências

A oposição republicana está determinada a usar a maioria no Congresso para amarrar o governo e retomar a Casa Branca na eleição presidencial de novembro

postado em 02/01/2016 08:00
A oposição republicana está determinada a usar a maioria no Congresso para amarrar o governo e retomar a Casa Branca na eleição presidencial de novembro

Sete anos depois de ter sido eleito presidente pela primeira vez, com a promessa de transformar os Estados Unidos, Barack Obama entra no último ano de mandato com uma lista considerável de assuntos pendentes (leia o quadro). Os meses de despedida do primeiro negro na Casa Branca serão condicionados pela corrida à sucessão. Com as duas casas do Congresso dominadas pela oposição, e com uma dúzia de pretendentes à candidatura pelo do Partido Republicano ; todos empenhados em desconstruir os feitos do democrata ;, não será fácil cumprir integralmente as metas.

No último pronunciamento à imprensa em 2015, Obama prometeu ;trabalhar duro pelo povo americano até o último minuto; de mandato. Apesar de seu entusiasmo com a agenda, parte das propostas demanda aprovação do Legislativo, como a reforma do sistema de imigração ou ratificação da Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês). Daniel Palazzolo, cientista político da Universidade de Richmond (Virgínia), considera que o cenário político complicará os objetivos do presidente e o forçará a selecionar temas específicos. ;Em ano eleitoral, é muito difícil para o governo focar em uma gama tão ampla de questões;, observa.

O estudioso recorda que a Casa Branca tem enfrentado dificuldades com o Congresso, nos últimos anos, especialmente em temas como imigração, controle de armas e controle da emissão de poluentes. Para Palazzolo, uma das propostas com maior potencial de consenso é a reforma do sistema de Justiça criminal, mas sobram dúvidas sobre outros temas. ;Não sabemos se ele será incapaz de aprovar suas propostas, mas terá de ser cuidadoso ao selecioná-las, pois terá de trabalhar com a oposição em meio a um ano eleitoral;, explica.

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