Agência France-Presse
postado em 09/01/2016 12:41
Centenas de simpatizantes do movimento Pegida, que promove a islamofobia, iniciaram uma manifestação neste sábado em Colonia, oeste da Alemanha, cenário na noite de Ano Novo de agressões contra as mulheres, ao mesmo tempo que uma contramanifestação acontecia a poucos metros de distância.
Cartazes com a frase "Rapefugees not welcome", um jogo de palavras para acusar os refugiados de estupro, eram exibidos por algumas pessoas presentes nos arredores da catedral de Colonia, assim como bandeiras da Alemanha.
[SAIBAMAIS] Os manifestantes atenderam a uma convocação do movimento "Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente" (Pegida), criado em 2014 na cidade de Dresden (leste), que tenta aproveitar a comoção provocada pelas agressões sexuais cometidas em Colonia durante 31 de dezembro, na qual participaram vários refugiados, segundo as autoridades.
"Alemanha sobreviveu à guerra, à peste e ao cólera, mas sobreviverá a Merkel?", questionava um cartaz, em referência à política de recepção de refugiados promovida pela chanceler Angela Merkel.
"Merkel se tornou um perigo para o nosso país, Merkel deve sair", gritava um manifestante no megafone, enquanto Christiana, que tem quatro filhos, afirmou que se sentia "despojada da liberdade".
A poucos metros do protesto, do outro lado da barreira de proteção policial, quase mil pessoas participavam em uma contramanifestação, aos gritos de "Nazistas fora" e cartazes como: "O fascismo não é uma opinião, e sim um crime".
"Estamos aqui para calá-los. É inaceitável que o Pegida explore a horrível violência sexual cometida aqui na noite de Ano Novo e propague suas bobagens racistas", disse Emily Michels, de 28 anos, em seu megafone.
Cartazes com a frase "Rapefugees not welcome", um jogo de palavras para acusar os refugiados de estupro, eram exibidos por algumas pessoas presentes nos arredores da catedral de Colonia, assim como bandeiras da Alemanha.
[SAIBAMAIS] Os manifestantes atenderam a uma convocação do movimento "Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente" (Pegida), criado em 2014 na cidade de Dresden (leste), que tenta aproveitar a comoção provocada pelas agressões sexuais cometidas em Colonia durante 31 de dezembro, na qual participaram vários refugiados, segundo as autoridades.
"Alemanha sobreviveu à guerra, à peste e ao cólera, mas sobreviverá a Merkel?", questionava um cartaz, em referência à política de recepção de refugiados promovida pela chanceler Angela Merkel.
"Merkel se tornou um perigo para o nosso país, Merkel deve sair", gritava um manifestante no megafone, enquanto Christiana, que tem quatro filhos, afirmou que se sentia "despojada da liberdade".
A poucos metros do protesto, do outro lado da barreira de proteção policial, quase mil pessoas participavam em uma contramanifestação, aos gritos de "Nazistas fora" e cartazes como: "O fascismo não é uma opinião, e sim um crime".
"Estamos aqui para calá-los. É inaceitável que o Pegida explore a horrível violência sexual cometida aqui na noite de Ano Novo e propague suas bobagens racistas", disse Emily Michels, de 28 anos, em seu megafone.