;Eu não vou participar dessa farsa, não vai ser uma eleição, mas uma seleção porque haverá apenas um candidato;, disse Célestin.
No primeiro turno, em 25 de outubro, ele obteve 25,29% dos votos, contra 32,76% do candidato apoiado pelo governo Jovenel Mo;se.
O segundo turno das eleições presidenciais deveria ter ocorrido em 27 de dezembro, mas a oposição haitiana pressionou o presidente, Michel Martelly, para adiaá-lo, com o argumento de fraudes eleitorais no primeiro turno, que favoreceram o candidato Jovenel Moise, em prejuízo de Jude Célestin.
Caso Celestin se retire oficialmente, o Conselho Eleitoral Provisório (CEP) poderá substituí-lo por Moise Jean Charles, o candidato que garantiu o terceiro lugar, de acordo com a lei eleitoral.
A hipótese é, contudo, remota, depois de Charles ter advertido que não se apresentará às eleições devido à ;falta de credibilidade; do CEP.
Para observadores citados pela agência de notícias EFE, a solução para o atual impasse político no Haiti passa pela formação de um governo de transição, que deverá convocar ;eleições limpas;, em um prazo de 90 dias.