postado em 24/01/2016 07:30
Em paralelo à queda de braço entre os pré-candidatos à Presidência dos Estados Unidos pela indicação dos partidos às eleições gerais, a classe política se prepara para as disputas regionais que renovarão parte do Congresso americano. Depois de os opositores terem conquistado a maioria no Senado e ampliado a vantagem na Câmara dos Deputados, nas eleições de novembro de 2014, a disposição dos assentos em jogo neste ano e a influência da campanha para o comando da Casa Branca levantam dúvidas sobre a capacidade de os republicanos manterem o controle bicameral no Legislativo.
O resultado das eleições parlamentares interferirá diretamente no cenário político em que atuará o sucessor do presidente Barack Obama. Desde a derrota para os democratas nas últimas eleições legislativas, o chefe de Estado passou a enfrentar ainda mais resistência para trabalhar com o Congresso e seguir adiante com suas propostas. Os republicanos passaram a controlar 54 das 100 cadeiras no Senado, e 247 das 435 na Câmara.
A disposição dos estados que realizarão eleições para a Câmara Alta do Capitólio, porém, coloca os governistas em vantagem na disputa de 2016. Enquanto os democratas defenderão 10 das cadeiras que ocupam, os republicanos terão 24 posições abertas para renovação. Para reconquistar a maioria simples da Casa, os governistas ; que possuem 44 assentos e contam com o apoio de dois senadores independentes ; precisarão avançar sobre cinco posições da oposição.
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