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Governo americano espera crescimento de 2,6% em 2016 e 2017

As previsões vão ao encontro das do FMI, mas são mais otimistas do que as do Federal Reserve, que espera um crescimento de 2,4%, igual ao do ano passado, para 2016, e 2,2% para 2017.

Agência France-Presse
postado em 09/02/2016 17:42
Os Estados Unidos deverão manter uma expansão moderada em 2016 e 2017, segundo estimativas da Casa Branca divulgadas nesta terça-feira no projeto de orçamento.

O crescimento do PIB será de 2,6% em 2016 e 2017, enquanto a taxa de desemprego cairá este ano a 4,7%, e a 4,5% em 2017, projeta o governo americano.

As previsões vão ao encontro das do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas são mais otimistas do que as do Federal Reserve, que espera um crescimento de 2,4%, igual ao do ano passado, para 2016, e 2,2% para 2017.

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A Casa Branca admite que o ritmo de crescimento econômico é bastante modesto, apesar de considerar que os Estados Unidos têm a economia "mais forte e duradoura do mundo". O governo adverte que "a fragilidade da Europa e dos países emergentes pode pesar no crescimento dos próximos anos".

O documento cita, principalmente, a desaceleração da economia da China e a contração econômica em Brasil e Rússia.

O orçamento prevê uma inflação em alta a 2,1% em 2017, o que é um objetivo do Fed, após um nível inflacionário de 1,5% em 2016 e 0,1% en 2015.

O déficit orçamentário, que havia caído a 2,5% do PIB em 2015, deveria aumentar a 3,3% do PIB em 2016 e 3,2% em 2017. Se for confirmada esta orientação, o déficit chegará a 5% do PIB em 2026, devido ao envelhecimento da população e ao conseguinte aumento dos gastos com saúde.

Se forem levadas em conta as reformas orçamentares propostas pelo governo Obama (reforma de impostos, taxas ao petróleo, impostos sobre ganhos financeiros, entre outras), o déficit não deverá superar 2,6% do PIB em 2017, nem 2,8% em 2016.

O orçamento para o ano fiscal de 2017, que começa em 1; de outubro, parece mais uma declaração política do que um documento de trabalho, uma vez que tem chances mínimas de ser aprovado no Congresso, controlado pela oposição, republicana.

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