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Bombardeio a hospital da Médicos Sem Fronteiras na Síria, fez 25 mortos

A MSF apoia esta estrutura desde setembro de 2015, principalmente por meio de fornecimento de equipamento médico e cobrindo seus custos operacionais

Agência France-Presse
postado em 17/02/2016 12:11

A França condenou os ataques aéreos sobre o hospital que, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos

Beirute, Líbano
O bombardeio que atingiu na segunda-feira um hospital apoiado pela organização Médicos Sem Fronteiras no noroeste da Síria matou 25 pessoas, de acordo com uma nova avaliação da MSF.

A ONG havia anunciado na terça-feira que o bombardeio que atingiu o hospital na província rebelde de Idleb tinha matado 11 pessoas, acrescentando que outros ainda estavam sob os escombros.

"O número de mortos aumentou para 25. Trata-se de nove funcionários e 16 civis, incluindo pacientes e uma criança", declarou o porta-voz da MSF em Beirute. Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, incluindo dez funcionários do hospital.

A França condenou os ataques aéreos sobre o hospital que, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), foram provavelmente realizados por aviões russos.

Cinquenta e quatro pessoas trabalhavam neste hospital de 30 leitos com duas salas de cirurgia, ambulatório e sala de emergência.

A MSF apoia esta estrutura desde setembro de 2015, principalmente por meio de fornecimento de equipamento médico e cobrindo seus custos operacionais, bem como faz em 152 outros hospitais na Síria, cinco dos quais foram afetados por bombardeios desde o início do ano.

O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, acusou na terça-feira a ONG de trabalhar para os serviços secretos franceses. "O hospital foi instalado sem a permissão do governo sírio pela chamada rede francesa Médicos Sem Fronteiras, que é um ramo dos serviços de inteligência franceses que operam na Síria", disse Jaafari.
Fronteiras, que é um ramo dos serviços de inteligência franceses que operam na Síria", disse Jaafari.

O embaixador sírio em Moscou acusou na segunda-feira a aviação americana de ter "destruído" o hospital, enquanto Washington acusou o regime sírio e seu aliado russo.

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