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Conselho de Segurança da ONU condena testes com mísseis norte-coreanos

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Samantha Power, disse que os últimos lançamentos de mísseis demonstraram a importância da aplicação da nova bateria de sanções

Agência France-Presse
postado em 18/03/2016 22:20
O Conselho de Segurança da ONU condenou fortemente nesta sexta-feira os testes com mísseis feitos pela Coreia do Norte e exigiu que Pyongyang pare de violar as resoluções da ONU. Apoiado por Pequim, aliada de Pyongyang, o Conselho afirmou, em uma declaração aprovada por seus 15 membros, que estes lançamentos, realizados em 10 e 18 de março, "são inaceitáveis" e "constituem uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

A declaração foi adotada durante uma reunião a portas fechadas, convocada pelos Estados Unidos depois que a Coreia do Norte realizou, nesta sexta-feira, novos testes com dois mísseis de médio alcance. Há duas semanas, o Conselho de Segurança impôs novas sanções, as mais duras até agora contra a Coreia do Norte, depois que Pyongyang realizou seu quarto teste nuclear.

[SAIBAMAIS]A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Samantha Power, disse que os últimos lançamentos de mísseis demonstraram a importância da aplicação da nova bateria de sanções, enfocada para setores norte-coreanos, como mineração, comércio e finanças. "Se alguém no Conselho precisava de um lembrete de porque esta resolução é tão importante (...), o regime norte-coreano acaba de dar um", disse a diplomata.

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O lançamento desta sexta-feira ocorreu um dia depois de o presidente Barack Obama assinar uma ordem para implementar as sanções contempladas na resolução da ONU, assim como uma nova onda de sanções unilaterais americanos.

O embaixador japonês na ONU, Motohide Yoshikawa, disse que os últimos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte foram "muito, muito lamentáveis", enquanto o embaixador adjunto britânico Peter Wilson manifestou que "este é exatamente o tipo de coisas que (Pyongyang) não deveria estar fazendo".

"O que vemos uma vez mais é que a Coreia do Norte desafia a vontade da comunidade internacional e o Conselho de Segurança", declarou.

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