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Anistia pede que EUA e Londres não forneçam armas utilizadas no Iêmen

A Human Rights Watch (HRW) fez um pedido similar, com um apelo a Washington e Londres, assim como a Paris, de suspender a venda de armas para a Arábia Saudita

Agência France-Presse
postado em 22/03/2016 06:28
Dubai, Emirados Árabes Unidos - A Anistia Internacional pediu nesta terça-feira (22/3) a Estados Unidos e Reino Unido que suspendam a transferência de armas utilizadas na guerra no Iêmen, um conflito marcado por "violações graves" do direito humanitário internacional. A Human Rights Watch (HRW) fez um pedido similar, com um apelo a Washington e Londres, assim como a Paris, de suspender a venda de armas para a Arábia Saudita "até que não apenas limite seus ataques aéreos ilegais no Iêmen, mas também investigue as violações" ao direito humanitário.

[SAIBAMAIS]Esta guerra, que começou com a intervenção - em 26 de março de 2015 - no Iêmen de uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita, já deixou cerca de 6.300 mortos, a metade civis, segundo números da ONU. "Estados Unidos, Reino Unido - os principais fornecedores de armas à Arábia Saudita - e outros países seguem autorizando a transferência de armas que têm sido utilizadas para cometer e facilitar violações graves e gerar uma crise humanitária de proporções sem precedentes", destaca a organização de defesa dos direitos humanos.



"É hora de os líderes mundiais deixarem de privilegiar seus interesses econômicos", acrescenta a Anistia, que pede ao Conselho de Segurança da ONU a imposição de "um embargo global e total das transferências de armas utilizadas no Iêmen".

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