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"Panama Papers" envolvem o banco francês Société Générale

O banco afirmou que desde 2012 não tem, nem direta nem indiretamente, nenhuma presença nos Estados e territórios considerados 'não cooperativos' na luta contra a evasão fiscal

Agência France-Presse
postado em 05/04/2016 09:57

Paris, França - O banco francês Société Générale está entre os cinco bancos que criaram o maior número de empresas em paraísos fiscais por meio do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, indica o jornal Le Monde depois de analisar os "Panama Papers".

"No total, criou 979 sociedades, atrás do britânico HSBC (2.300), dos suíços UBS (1.100) e Credit Suisse (1.105)", afirma o jornal. Antes das revelações, o Société Générale afirmou que desde 2012 não tem, nem direta nem indiretamente, nenhuma presença nos Estados e territórios considerados ;não cooperativos; na luta contra a evasão fiscal.


[SAIBAMAIS]Nesta terça-feira (5/4), o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, afirmou que o banco suíço não aprova as contas em paraísos fiscais que às vezes facilitam a fuga de capitais.

As empresas ;offshore; não são ilegais, mas em casos de corrupção podem servir para dissimular no exterior lucros obtidos de forma ilegal. Em declarações à agência Bloomberg News em Hong Kong, Thiam disse que o banco aprova apenas as operações "legítimas". "Só aceitamos estruturas ;offshore; caso tenham objetivos legítimos", disse.

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