Seul, Coreia do Sul - Vários idosos de uma cidade da Coreia do Sul supostamente receberam medicamentos para disfunção erétil em troca de votos nas eleições legislativas, informou uma fonte da promotoria, que anunciou uma investigação.
Os sul-coreanos votarão na quarta-feira em eleições marcadas pelas ameaças nucleares da Coreia do Norte e pela crise econômica. A suposta compra de votos aconteceu na cidade de Suwon, 30 km ao sul da capital, Seul.
"Ainda temos que comprovar as alegações. Caso sejam confirmadas, constituiriam uma infração da lei eleitoral", declarou à AFP o porta-voz da promotoria de Suwon. Comprar votos na Coreia do Sul pode resultar em uma pena de cinco anos de prisão ou multa de 10 milhões de wons (8,750 mil dólares).
Na Coreia do Sul, para obter medicamentos contra a disfunção erétil é necessário uma receita médica. A promotoria investiga como é possível que o candidato, que não teve o nome revelado, tenha acesso a tantos remédios, segundo o jornal Dong-A Ilbo.
Qualquer candidato considerado culpado de compra de votos pode ser privado de sua vitória nas eleições.