Agência France-Presse
postado em 17/04/2016 14:59
As fortes chuvas que atingiram neste fim de semana o centro do Chile causaram a cheia do rio Mapocho, que cruza Santiago, e mais de quatro milhões de pessoas continuam sem água potável na capital.
Até o momento, os deslizamentos de terra e as cheias dos rios que nascem na cordilheira dos Andes deixaram um morto e vários desaparecidos, segundo as autoridades.
"Há uma situação extrema em toda a região metropolitana", afirmou o governador da capital, Claudio Orrego.
As autoridades decretaram o fechamento dos colégios da capital nesta segunda-feira por causa da falta de água potável que afeta desde sábado mais de quatro milhões de pessoas.
O mais emblemático de seus prédios e um dos mais altos da América Latina, o Costanera Center, que abriga um enorme centro comercial, fechou suas portas porque os estacionamentos viraram piscinas e algumas lojas no primeiro andar estão alagados.
Há 20 anos o Mapocho não registrava uma cheia, principalmente no bairro de Providência, zona oeste da capital chilena, devido às chuvas e aos trabalhos realizados em uma rodovia que desviaram as águas do rio.
Essas obras na rodovia que corre paralela ao Mapocho contribuíram para a cheia do rio e a inundação.
"Advertimos à empresa encarregada das obras, mas ela não tomou as medidas necessárias para enfrentar a chuva, e a água penetrou em túnel em construção, saiu pela boca do túnel e provocou o problema que temos agora", declarou Alberto Undurraga, ministro de Obras Públicas.
Os deslizamentos de terra também provocaram a queda de logo nas águas do rio Maipo, que proporciona 70% da água potável de Santiago, o que levou a empresa Águas Andinas a manter pelo segundo dia o corte do abastecimento a quase trinta bairros da capital.
As autoridades não têm ainda certeza de quando será restabelecido o serviço.
"Devemos esperar agora que o serviço vai restabelecer o serviço até a meia-noite deste domingo ou se será necessário manter o corte de água potável", afirmou Claudio Orrego.
Foi decretado um alerta vermelho na região metropolitana, de mais de sete milhões de habitantes, o que permitirá utilizar os recursos necessários e disponíveis para agir e controlar a situação.
O governo de Santiago adotou um plano de emergência que inclui a ativação de 45 açudes e a mobilização de mais de 60 caminhões-tanque para abastecer a população afetada.
Enquanto isso, nas redes sociais foram reproduzidas imagens de supermercados onde milhares de pessoas foram para comprar água envasada, deixando as prateleiras vazias.
O mau tempo também afeta a região de O;Higgins, sul de Santiago, em zonas rurais onde há centenas de pessoas flageladas e isoladas e imóveis danificados, segundo informou Escritório Nacional da Emergência (Onemi).
El Teniente, a maior mina de cobre subterrânea do mundo, localizada na zona pré-cordilheria desta região, mantinha suspensas suas operações devido aos danos que sua infraestrutura sofreu em função das chuvas.
As autoridades anunciaram que as chuvas se estenderiam durante todo o fim de semana, sobretudo na região pré-cordilheira central do Chile e com menor força em Santiago.
Até o momento, os deslizamentos de terra e as cheias dos rios que nascem na cordilheira dos Andes deixaram um morto e vários desaparecidos, segundo as autoridades.
"Há uma situação extrema em toda a região metropolitana", afirmou o governador da capital, Claudio Orrego.
As autoridades decretaram o fechamento dos colégios da capital nesta segunda-feira por causa da falta de água potável que afeta desde sábado mais de quatro milhões de pessoas.
O mais emblemático de seus prédios e um dos mais altos da América Latina, o Costanera Center, que abriga um enorme centro comercial, fechou suas portas porque os estacionamentos viraram piscinas e algumas lojas no primeiro andar estão alagados.
Há 20 anos o Mapocho não registrava uma cheia, principalmente no bairro de Providência, zona oeste da capital chilena, devido às chuvas e aos trabalhos realizados em uma rodovia que desviaram as águas do rio.
Essas obras na rodovia que corre paralela ao Mapocho contribuíram para a cheia do rio e a inundação.
"Advertimos à empresa encarregada das obras, mas ela não tomou as medidas necessárias para enfrentar a chuva, e a água penetrou em túnel em construção, saiu pela boca do túnel e provocou o problema que temos agora", declarou Alberto Undurraga, ministro de Obras Públicas.
Os deslizamentos de terra também provocaram a queda de logo nas águas do rio Maipo, que proporciona 70% da água potável de Santiago, o que levou a empresa Águas Andinas a manter pelo segundo dia o corte do abastecimento a quase trinta bairros da capital.
As autoridades não têm ainda certeza de quando será restabelecido o serviço.
"Devemos esperar agora que o serviço vai restabelecer o serviço até a meia-noite deste domingo ou se será necessário manter o corte de água potável", afirmou Claudio Orrego.
Foi decretado um alerta vermelho na região metropolitana, de mais de sete milhões de habitantes, o que permitirá utilizar os recursos necessários e disponíveis para agir e controlar a situação.
O governo de Santiago adotou um plano de emergência que inclui a ativação de 45 açudes e a mobilização de mais de 60 caminhões-tanque para abastecer a população afetada.
Enquanto isso, nas redes sociais foram reproduzidas imagens de supermercados onde milhares de pessoas foram para comprar água envasada, deixando as prateleiras vazias.
O mau tempo também afeta a região de O;Higgins, sul de Santiago, em zonas rurais onde há centenas de pessoas flageladas e isoladas e imóveis danificados, segundo informou Escritório Nacional da Emergência (Onemi).
El Teniente, a maior mina de cobre subterrânea do mundo, localizada na zona pré-cordilheria desta região, mantinha suspensas suas operações devido aos danos que sua infraestrutura sofreu em função das chuvas.
As autoridades anunciaram que as chuvas se estenderiam durante todo o fim de semana, sobretudo na região pré-cordilheira central do Chile e com menor força em Santiago.
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