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Hollande saúda 'missão perigosa e imperiosa' da França contra EI

Desde novembro de 2014, os Mirages franceses decolam para bombardear alvos do EI na Síria e no Iraque como parte da coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos

Agência France-Presse
postado em 19/04/2016 19:45

O presidente francês, François Hollande, saudou nesta terça-feira (19/4) a "missão perigosa mas imperiosa contra o terrorismo" que o militares franceses realizam com operações aéreas a partir da Jordânia contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

"Estou aqui para manifestar meu apoio e o reconhecimento da Nação pela missão que vocês realizam", declarou Hollande diante dos militares franceses que participam da operação Chammal, que realiza incursões aéreas contra o EI a partir da base aérea Príncipe Hassan, a cerca de 100 quilômetros de Amã.

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Após sua intervenção, Hollande recebeu na pista de pouso as tripulações de dois Mirages que voltavam de uma missão.

Retornando de "uma missão de guerra sobre o território do Iraque em apoio às tropas regulares iraquianas", o comandante Thibault disse aos jornalistas que "não há mistério (sobre o resultado da missão) já que as bombas não estão mais sob a fuselagem". "Sim, os elementos foram destruídos neste voo".

Desde novembro de 2014, é desta base que decolam os Mirages franceses para bombardear alvos do EI na Síria e no Iraque como parte da coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos.

"Até este dia, cerca de 4 mil voos franceses foram realizados sobre o Iraque e a Síria como parte da operação Chammal", revelou Hollande, assinalando que as forças do EI já perderam "de 25% a 30%" do território que haviam conquistado.

"Nós desorganizamos suas estruturas (do EI), reduzimos sua capacidade de ação", afirmou Hollande, destacando "o sangue frio e o profissionalismo" dos militares franceses e o apoio dos jordanianos "na linha de frente" contra o Estado Islâmico.

"Mas a ação militar não é o suficiente", destacou Hollande ao defender uma solução política.

Segundo Hollande, a oposição síria "mostrou que é construtiva" em busca de uma saída negociada para o conflito. "As violações (da trégua em vigor desde fevereiro) não partem deles, mas sim do regime" de Bachar al-Assad.

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