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Obama envia 250 militares à Síria para combater o Estado Islâmico

Além dos novos militares ajudarem no combate aos militantes no Estado Islâmico, eles também irão tentar convencer mais árabes sunitas a se juntarem à luta contra o grupo militante

Agência Estado
postado em 25/04/2016 09:07
Obama continua a se opor à intervenção militar em grande escala na Síria
O presidente dos EUA, Barack Obama, confirmou nesta segunda-feira (25/4) que irá enviar até 250 militares adicionais para a Síria, aumentando significativamente a presença dos EUA na região, em um esforço para ajudar as forças locais e estender os ganhos recentes contra o Estado Islâmico.

[SAIBAMAIS]Os 50 norte-americanos das Forças de Operações Especiais que estão na Síria atualmente fizeram progressos na luta contra os extremistas do Estado Islâmico, disse o presidente, e o pessoal adicional irá ajudar a "manter este ritmo". A nova implantação, que será realizada em fases, vai aumentar o número de militares que operam na Síria de 50 para cerca de 300, disseram autoridades norte-americanas.

Além dos novos militares ajudarem no combate aos militantes no Estado Islâmico, eles também irão tentar convencer mais árabes sunitas a se juntarem à luta contra o grupo militante, segundo autoridades dos EUA. Tecnicamente, eles não vão servir em funções de combate, mas eles vão estar perto das linhas de frente, de acordo com as autoridades.


"Eles não vão liderar a luta terrestre, mas eles serão essenciais na prestação de formação e auxiliarão as forças locais enquanto elas continuam na luta contra o Estado Islâmico", disse Obama durante um discurso em Hannover. O anúncio vem poucos dias depois de o secretário de Defesa, Ash Carter, detalhar planos para implantar um adicional de 217 militares no Iraque.

Obama continua a se opor à intervenção militar em grande escala na Síria, mas ele enfrenta pressão para intensificar os esforços dos EUA para combater o Estado Islâmico. Os militares adicionais incluem forças de operações especiais e membros do serviço que prestarão apoio, disseram autoridades norte-americanas.

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