Agência Estado
postado em 25/04/2016 12:20
[FOTO1]O pré-candidato republicano à presidência dos EUA Donald Trump disse nesta segunda-feira que a extraordinária colaboração entre Ted Cruz, senador do Texas, e John Kasich, governador de Ohio, destinada a unificar os votos anti-Trump nas próximas primárias é um movimento desesperado de "rivais matematicamente mortos".Trump afirmou que em muitas indústrias, tal aliança seria ilegal, mas o movimento ilustra que "tudo está errado em Washington e no nosso sistema político".
Nos termos do acordo anunciado na noite de domingo, Kasich, não participará na primária do dia 03 de maio no estado de Indiana, enquanto Cruz, senador do Texas, não vai competir nas votações em Oregon no dia 17 de maio e no Novo México no dia 7 de junho. A intenção é fazer com que o pré-candidato participante ganhe os votos do pré-candidato que ficará de fora.
O acordo não contempla os cinco estados do Nordeste estabelecidos para votar na terça-feira, onde se espera que Trump tenha uma vitória esmagadora. No entanto, a mudança oferece aos inimigos de Trump cada vez mais desesperadas um vislumbre de esperança na sua luta longa e frustrante para deter a ascensão do bilionário. A intenção da aliança é evitar a nomeação de Trump na votação na convenção nacional do Partido Republicano, a ser realizada em julho, em Cleveland, no qual ele venceria por ter conquistado mais delegados durante as primárias
Trump disse em um comunicado que o pacto de Cruz e Kasich une dois "bonecos de doadores e interesses especiais" que não têm nenhuma chance para a nomeação.
O gerente de campanha de Cruz, Jeff Roe, disse em um comunicado explicando que certamente Trump seria derrotado pelo candidato democrata, seja Hillary Clinton ou Bernie Sanders. "Se Donald Trump sair como candidato nas eleições de novembro será um desastre certo para os republicanos", disse Roe.
Trump fez campanha no domingo em Maryland, que votará na terça-feira juntamente com os estados de Rhode Island, Connecticut, Pensilvânia e Delaware.