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Rei da Espanha realiza reuniões para tentar evitar nova eleição

O Partido Popular, sigla conservadora do primeiro-ministro Mariano Rajoy, ficou em primeiro na disputa nas urnas, porém sem maioria suficiente para formar governo

postado em 26/04/2016 10:38

O Partido Popular, sigla conservadora do primeiro-ministro Mariano Rajoy, ficou em primeiro na disputa nas urnas, porém sem maioria suficiente para formar governoO rei Felipe VI da Espanha realiza nesta terça-feira o segundo dia de conversas com líderes partidários, em um esforço de último momento para tentar resolver quatro meses de impasse e encontrar um nome capaz de formar governo. Apesar disso, a perspectiva mais provável é que se realizem novas eleições no país.

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, afirmou nesta terça-feira que estava aberto a discussões sobre um acordo proposto por um pequeno grupo de esquerda, Compromis, que poderia romper o impasse. Sánchez disse que um acordo pode ser aprovado por outros grupos e que ele pode se apresentar como candidato novamente a comandar um governo. O PSOE ficou em segundo na eleição, com 90 cadeiras obtidas.

Anteriormente, Sánchez havia chegado a um acordo com o centrista Ciudadanos, que obteve 40 cadeiras no Parlamento, mas em duas votações no mês passado não conseguiu convencer o esquerdista Podemos, que tem 69 assentos no Legislativo. O Compromis possui 9 cadeiras.



O Podemos até agora tem rejeitado acordos que incluem o Ciudadanos e vice-versa. Sánchez precisaria do apoio das duas siglas para obter maioria. Ainda não havia detalhes sobre a proposta do Compromis.

O Partido Popular, sigla conservadora do primeiro-ministro Mariano Rajoy, ficou em primeiro na disputa nas urnas, com 123 cadeiras, porém sem maioria suficiente para formar governo. Após a eleição de 20 de novembro, o governo precisa estar pronto até a próxima segunda-feira, ou novas eleições serão realizadas em 26 de junho.

As pesquisas sugerem, porém, que uma nova eleição não romperia o impasse político. Isso poderia gerar um quadro de mais meses de paralisia política e possivelmente demandaria uma outra eleição. Os governos espanhóis alcançaram pactos pontuais no passado, mas nunca realizaram coalizões formais.

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