Agência France-Presse
postado em 13/05/2016 16:15
Nova York, Estados Unidos - A pessoa mais longeva do mundo, Susannah Mushatt Jones, morreu na noite de quinta-feira em Nova York aos 116 anos, segundo o Grupo de Pesquisa em Gerontologia dos Estados Unidos.
Mushatt Jones nasceu em 6 de julho de 1899 no estado do Alabama. Era a última americana viva do século XIX, informou à AFP Robert Young, diretor do centro de pesquisa que faz o censo dos supercentenários (pessoas que chegam a idade de 110 anos ou mais) no mundo inteiro.
A americana morreu em uma residência de idosos no Brooklyn, precisou.
Mushatt Jones cresceu em uma família pobre de 10 filhos, no condado de Lowndes, no Alabama. Seu padre era coletor de algodão. Em 1922, ela foi para Nova York, onde trabalhou como babá. Na década de 1940, foi para a Califórnia, antes de voltar para o Alabama e regressar, finalmente, a Nova York, afirmou o pesquisador.
"Gostava de ovos e toucinho, gostava muito de dormir, não fumava, não bebia, foi casada por alguns anos, mas nunca teve filhos", respondeu Young ao ser perguntado sobe os motivos da longevidade de Mushatt Jones, que em 2015 foi considerada pela publicação de recordes Guinness a pessoa mais longeva do mundo viva.
A pessoa registrada como a que viveu mais tempo em qualquer época continua sendo a francesa Jeanne Calment, que morreu aos 122 anos e 164 dias na comuna de Arles, em 1997.
Com a morte de Mushatt Jones, o título de pessoa mais longeva da humanidade passou para Emma Morano-Martinuzzi, uma italiana da comuna de Verbania (norte) nascida em 29 de novembro de 1899, segundo Young.