Mundo

Parentes das vítimas do voo MH17 apresentam demanda contra Putin

Um escritório de advogados australiana interpôs um pedido de indenização no valor de 6,4 milhões de euros para cada uma das partes acusadas

Agência France-Presse
postado em 21/05/2016 15:55

Familiares das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, abatido quando sobrevoava a Ucrânia em 2014, apresentaram uma demanda contra a Rússia e o presidente russo, Vladimir Putin, ante o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), noticiou neste sábado o jornal australiano Sydney Morning Herald.

Um escritório de advogados australiana, LHD Lawyers, interpôs em 9 de maio um pedido de indenização no valor de 10 milhões de dólares australianos (6,4 milhões de euros) para cada uma das partes acusadas, segundo o jornal.

Segundo os documentos apresentados pela LHD Lawyers, a Rússia tentou esconder sua implicação nesta tragédia.

No total, a demanda foi apresentada por parentes de 33 vítimas australianas, neozelandesas e malaias.

Os 298 passageiros do voo MH17 eram de mais de dez nacionalidades, com uma maioria de holandeses.

O Boeing 777, que decolou em 17 de julho de 2014 de Amsterdã, na Holanda, rumo a Kuala Lumpur, na Malásia, caiu após ser atingido por um míssil de fabricação russa quando sobrevoava o leste da Ucrânia.

Uma investigação internacional sobre as causas do acidente, coordenada por pesquisadores holandeses, concluiu no ano passado que o avião foi derrubado por um míssil terra-ar do tipo BUK de fabricação russa, que foi lançado desde uma zona dominada por separatistas pró-Rússia.

Em fevereiro, uma investigação penal anunciou que esperava determinar em poucos meses o lugar exato desde onde o míssil teria sido disparado.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação