Em entrevista coletiva realizada na manhã deste domingo (12/6), o prefeito de Orlando, Buddy Dyer, afirmou que o número de mortos no atentado à boate Pulse chega a 50. Ainda segundo o prefeito, outras 53 pessoas ficaram feridas no atentado. As autoridades já classificam o episódio como um dos maiores ataques a tiros da história dos Estados Unidos.
[SAIBAMAIS]Mais cedo, o chefe da polícia local, John Mina, informou que 20 pessoas haviam morrido no atentado. "Infelizmente, algumas pessoas morreram baleadas dentro do local, provavelmente umas 20", indicou. Segundo ele, outras 42 pessoas haviam sido levadas para três hospitais da região.
Pelo Twitter, a polícia de Orlando informou que, tanto a cidade, quanto o estado da Flórida declararam estado de emergência.
De acordo com redes de TV locais, o atirador é Omar Saddiqui Mateen, um norte-americano de origem afegã, que tem 29 anos e morava na cidade de Fort Pierce, também na Flórida. As autoridades, no entanto, não confirmam essa informação.
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O FBI anunciou que investiga o caso como um ato terrorista, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico.
O incidente na boate Pulse, centro de Orlando, começou por volta das 2h locais (3h no horário de Brasília). Segundo testemunhas, um homem abriu fogo com uma arma automática. "Por volta das 2h, alguém começou a atirar. As pessoas se jogaram no chão", contou um dos clientes, Ricardo Negron, à Sky News. A testemunha disse ter ouvido disparos contínuos por quase um minuto, embora tenha parecido muito mais.;Saiam e corram!'
Este foi o segundo ataque na cidade em pouco mais de 24 horas, depois que a cantora Christina Grimmie, ex-participante do programa de TV "The Voice", foi morta, sexta-feira, por um homem que a atacou após um show. O teatro onde Christina foi agredida fica a seis quilômetros da boate Pulse.
Com informações da AFP