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Atirador de Orlando expressou lealdade ao EI pouco antes de massacre

Informação foi dada por órgãos de imprensa dos EUA que também identificaram o suspeito como Omar Saddiqui Mateen, um norte-americano com origem afegã

postado em 12/06/2016 14:49

Informação foi dada por órgãos de imprensa dos EUA que também identificaram o suspeito como Omar Saddiqui Mateen, um norte-americano com origem afegã

O suspeito do massacre deste domingo (12/6) em uma boate de Orlando expressou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em um telefonema para o número 911 pouco antes do ataque, informou a imprensa americana. Segundo a rede de TV NBC, que cita fontes policiais, o atirador telefonou pouco antes do massacre, que deixou 50 mortos.

[SAIBAMAIS]A emissora CNN cita, porém, um funcionário americano que declara que "o FBI imediatamente acreditou que era um ataque islamita, por causa dessa chamada". "Sabemos que era alvo de uma investigação, ao menos no passado. Não estava no centro dessas investigações, mas era suspeito de ter vínculos com os radicais islâmicos e simpatia com a ideologia radical islâmica", declarou a fonte à CNN.

Canais de TV do país identificam o autor do atentando como Omar Saddiqui Mateen, um norte-americano de origem afegã, que tem 29 anos e morava na cidade de Fort Pierce, também na Flórida. Para o governador do estado, Richard Lynn Scott, o massacre "foi um claro ato terrorista". O FBI anunciou, inclusive, que investiga o caso como tal, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico.

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O pai de Omar, no entanto, disse acreditar que o filho foi motivado por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana. "Não teve nada a ver com religião", afirmou Mir Seddique à rede de TV NBC. Ele contou que o filho expressou revolta ao ver um casal gay trocando carinhos recentemente no centro de Miami, e sugeriu que isto pode ter motivado a ação violenta de hoje. "Ele viu dois homens se beijando em frente à sua mulher a ao seu filho, e ficou muito irritado", lembrou Seddique.

Com informações da AFP.

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