A pré-candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira (13/6) a volta da proibição do porte de rifles de assalto nos Estados Unidos. A mensagem acontece após o atentado terrorista contra uma boate frequentada pela comunidade LGBT em Orlando deixar 49 mortos e 53 feridos no final de semana
Em comentários feitos a uma rede de televisão nos EUA, ela pediu por uma "reforma da lei de porte de armas" que tenha "bom senso", lembrando que a lei da Flórida facilita a compra e o porte de armas, inclusive rifles de assalto como o utilizado neste fim de semana.
Omar S. Kateen, o atirador da boate Pulse, teria comprado um rifle e uma pistola recentemente, disseram autoridades no fim de semana. Ele também foi entrevistado pelo FBI em 2013 e 2014 sobre comentários radicais e violentos que teria feito. "Neste caso em particular, ele foi entrevistado mais de uma vez por causa de relatos sobre suas inclinações, e mesmo assim ele não teve nenhum problema em adquirir um rifle de assalto", disse Clinton.
Questionada se ela descreveria o ataque como "terrorismo radical islâmico", ela disse: "importa mais o que nós fazemos do que o que dizemos. Tanto faz chamar de jihadismo ou islamismo radical. O que não farei, porque acredito ser perigoso para nossos esforços em derrotar essa ameaça, é demonizar e fazer demagogia declarando guerra a uma religião inteira", disse. "É exatamente o que o Estado Islâmico deseja".