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Hillary critica apoio de Arábia Saudita, Catar e Kuwait a extremistas

"Já chegou a hora de sauditas, catarianos, kuwaitianos e outros impedirem que seus cidadãos financiem organizações extremistas", disse Clinton em um discurso em Cleveland

Agência Estado
postado em 13/06/2016 18:29


A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, denunciou nesta segunda-feira (13/6) o papel de Arábia Saudita, Catar e Kuwait no financiamento mundial da ideologia extremista, um dia após o massacre em Orlando.

"Já chegou a hora de sauditas, catarianos, kuwaitianos e outros impedirem que seus cidadãos financiem organizações extremistas", disse Clinton em um discurso em Cleveland.

"Têm que parar de apoiar escolas e mesquitas radicais que levam muitos jovens para o caminho do extremismo".

O autor do massacre em Orlando, Omar Mateen, era um americano de origem afegã que manifestou sua lealdade ao grupo Estado Islâmico antes de atacar um boate gay em Orlando e matar 49 pessoas.


O fato afetou a campanha presidencial, o que fez Hillary Clinton dedicar um anúncio para explicar seu plano de combate à ameaça jihadista, tanto no exterior como nos Estados Unidos.

"O terrorista de Orlando está morto, mas o vírus que envenenou sua mente segue muito vivo", diz Clinton em um anúncio na TV sem música ou propaganda eleitoral, tendo apenas bandeiras americanas ao fundo.

A candidata reafirmou sua proposta para um endurecimento da legislação sobre a venda de armas, para evitar que pessoas como Mateen, que foi durante algum tempo investigado pelo FBI, possa comprar livremente armas de fogo.

"Se você é considerado muito perigoso para subir em um avião, também deve ser perigoso para comprar armas nos Estados Unidos", concluiu.

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