Os Estados Unidos anunciaram que foram usados pela primeira seus helicópteros de ataque Apache contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque, reafirmando assim seu compromisso militar contra os extremistas.
O primeiro ataque dos Apaches, que ocorreu no domingo (12) no vale do Tigris, foi "aprovado" pelo governo do Iraque, indicou Christopher Sherwood, porta-voz do Pentágono.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, propôs no início de dezembro ao governo iraquiano que colaborasse com a luta contra o EI com os Apaches colocados no local, para assegurar a proteção das tropas americanas que formam os militares iraquianos. Porém, Bagdá não havia respondido.
Segundo os responsáveis americanos, a reticência do governo do Iraque se explicava pela sua vontade de não atacar as milícias xiitas, que rejeitam que as tropas americanas voltem a participar dos combates terrestres no Iraque.
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O primeiro ataque dos Apaches foi realizado em apoio a uma operação armada iraquiana próxima de Al Qayyarah, a quase 60 km do sul da grande cidade de Mossul, sobre o rio Tigris.
Retomar Mossul, a segunda cidade do Iraque, é o grande objetivo militar da coalizão anti-extremista no Iraque.
As forças iraquianas lançaram no fim de março a primeira fase da operação para conquistar a cidade.
No domingo, avançavam até Al Qayyarah, reavivando uma operação que progredia lentamente há várias semanas.
Segundo Sherwood, o ataque permitiu destruir "um carro-bomba" do Estado Islâmico. Os veículos cheios de explosivos conduzidos por combatentes suicidas são uma arma temível dos extremistas.
"Todos os helicópteros voltaram para a base sem incidentes", disse o porta-voz.