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Professor acusado de estuprar 17 alunas no Peru se suicida na prisão

"O encontraram enforcado com a sua camisa na grade da cela. Foram prestados os auxílios imediatamente e depois ele foi transferido ao hospital regional de Cajamarca, onde chegou morto", detalhou o diretor do Inpe, Julio Magán, à rádio RPP

Agência France-Presse
postado em 26/06/2016 15:55
Lima, Peru -Um professor peruano acusado de estuprar ao menos 17 meninas no colégio onde trabalhava, que tinha sido capturado na quinta-feira, foi encontrado morto na sua cela no domingo, após se enforcar com uma camisa, informou o Instituto Nacional Penitenciário (Inpe).

"O encontraram enforcado com a sua camisa na grade da cela. Foram prestados os auxílios imediatamente e depois ele foi transferido ao hospital regional de Cajamarca, onde chegou morto", detalhou o diretor do Inpe, Julio Magán, à rádio RPP.

O suposto suicídio do professor Luis Vásquez Da Silva, de 66 anos, ocorreu na prisão de Huancariz, na cidade de Cajamarca (norte), quando um dos guardas que o vigiava saiu para tomar café da manhã, segundo as autoridades do centro penal.

A morte acontece depois de um juiz ter determinado a prisão preventiva de 18 meses do professor, que temia pela própria vida ante as possíveis represálias dentro da prisão por parte de outros internos, que costumam se vingar dos estupradores de menores.

Vásquez da Silva, que estava sendo buscado há semanas, foi capturado na quinta-feira. A polícia o encontrou escondido em uma casa situada em uma estrada da região de Loreto (nordeste), na selva do Peru, após ter recebido a ligação de um vizinho, que alertou sobre a presença do suspeito.

O governo peruano tinha oferecido uma recompensa de 5.900 dólares pela captura do professor, acusado de suposto estupro de pelo menos 17 meninas de entre 9 e 12 anos.

O suspeito trabalhava como professor em um colégio na localidade de Cajabamba, serra norte do Peru, há cinco anos. O "monstro de Cajabamba", como passou a ser chamado na localidade, fugiu quando o caso foi revelado.

Segundo a imprensa, o professor também batia, insultava e ameaçava as estudantes, de acordo com depoimentos de pais que se juntaram a comitês de autodefesa integrados por camponeses, que costumam aplicar punições extremas à margem da lei, para procurá-lo.

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