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ONU: Ao menos 30 mil terroristas estrangeiros atuam no Iraque e Síria

O Comitê contra o Terrorismo, no qual estão representados os países membros do Conselho de Segurança da ONU, foi criado em Nova York pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos

Agência France-Presse
postado em 05/07/2016 11:12
Genebra, Suíça - Quase 30 mil "combatentes terroristas estrangeiros" atuam no Iraque e na Síria, afirmou nesta terça-feira o diretor do Comitê da ONU contra o Terrorismo, Jean-Paul Laborde, que adverte contra o risco de "atentados cada vez mais graves" em seus países de origem.

"Os combatentes terroristas estrangeiros são muito numerosos no Iraque e na Síria, quase 30 mil, e agora que o espaço vital do Estado Islâmico diminui no Iraque, estamos vendo seu retorno, não apenas para a Europa, mas também par aseus países de origem como Tunísia e Marrocos", afirmou Laborde em Genebra. "Os ataques terroristas nos países de origem podem ser cada vez mais graves, para equilibrar a pressão que sofrem", completou.



Laborde, que foi juiz na França, recordou que a comunidade internacional dispõe de ferramentas jurídicas para combater o terrorismo. O problema é que "a capacidade de adaptação e a flexibilidade das organizações terroristas são muito maiores que as nossas". Para atenuar a desvantagem, a comunidade internacional deve trabalhar mais com as empresas de tecnologia como Google, Twitter e Microsoft, com o objetivo de vigiar os terroristas na internet, mas "sem violar a liberdade de expressão".

Também estimulou os Estados a compartilhar mais informações e de maneira mais rápida, já que, em caso contrário, "continuará aumentando o número de atos terroristas". O Comitê contra o Terrorismo, no qual estão representados os países membros do Conselho de Segurança da ONU, foi criado em Nova York pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

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