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'Cedo ou tarde', argentinos pagarão 'tarifaço', diz governo

Neste momento, as faturas não estão definidas até que a resolução judicial não valha, mas é importante saber que isso terá que ser pago", afirmou o chefe de gabinete Marcos Peña

postado em 28/07/2016 19:43
Buenos Aires, Argentina - O governo argentino considera que "cedo ou tarde" a população terá que enfrentar a aplicação de fortes aumentos nas tarifas em serviços públicos, em especial de gás, após a onda de ações judiciais que fez o Judiciário suspender os reajustes.

[SAIBAMAIS]"É preciso deixar claro que cedo ou tarde terão que pagar (o ajuste). Neste momento, as faturas não estão definidas até que a resolução judicial não valha, mas é importante saber que isso terá que ser pago", afirmou nesta quinta-feira (28/7) o chefe de gabinete Marcos Peña à rádio local Mitre.


O governo argentino se viu forçado por decisões judiciais e protestos no início de julho a colocar limite aos aumentos das faturas de gás, de 400% para as residências e 500% para o setor comercial e pequenas e médias empresas. Ao se comprovar faturas com aumentos acima de 1.000% o governo teve que pedir aos usuários mais afetados que não as pagassem.

Espera-se que a Suprema Corte argentina se pronuncie sobre as tarifas de gás em agosto em resposta a uma apelação do governo.

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