postado em 29/07/2016 07:34
Foi como uma campeã, pronta a trabalhar pelo bem-estar dos americanos, que Hillary Clinton aceitou ontem a nomeação do Partido Democrata para disputar a Presidência dos Estados Unidos, na eleição de novembro. A última noite de convenção da legenda, na Filadélfia, coroou a primeira mulher a se lançar candidata à Casa Branca por um dos grandes partidos. Vestida de branco, Hillary se apresentou como uma líder que compreende ;as ansiedades; da população e convidou os americanos a se unirem pela superação dos desafios. ;Cada geração se uniu para tornar nosso país mais livre, justo e forte. Não acreditem em quem diz que pode consertar o país sozinho;, afirmou, numa referência crítica ao discurso do rival republicano, Donald Trump.
[SAIBAMAIS]Assim como fez o presidente Barack Obama, na noite anterior, Hillary alertou os ouvintes sobre a importância da eleição para um país que passa, ;novamente;, por um ;momento de definições;. ;Forças poderosas ameaçam nos dividir. Laços de confiança e respeito estão se desgastando;, apontou. Entre menções às mães de soldados e vítimas da violência, aos setores da sociedade mais atingidos pela crise, a candidata governista invocou os convencionais reunidos na Filadélfia, em 1776, para declarar a independência dos EUA: ;Nossos fundadores abraçaram a ideia duradoura de que somos mais fortes juntos;.
A ex-secretária de Estado buscou responder às críticas da oposição republicana e apresentar-se como uma líder firme e estável, que conhece os desafios colocados para a nação. Ela exortou o espírito de união e considerou que o destino dos americanos depende ;verdadeiramente de nós;: ;Temos de decidir se vamos trabalhar juntos para que possamos nos erguer juntos;.
Em clara mensagem aos trabalhadores insatisfeitos com a decadência da indústria, uma parcela do eleitorado atraída pelo discurso do candidato republicano, Donald Trump, Hillary estabeleceu como ;missão prioritária; de seu governo a criação de empregos bem remunerados ;em território americano;. ;Especialmente em lugares que por muito tempo foram deixados para trás, das metrópoles às cidades pequenas;, prometeu.
A ex-primeira-dama e ex-senadora lembrou que os desafios para a segurança nacional são especialmente importantes e demandam ;uma liderança estável;. ;De Bagdá a Cabul, de Nice, Paris e Bruxelas a San Bernardino e Orlando, estamos lidando com inimigos determinados, que devem ser derrotados;, convocou, lembrando cidades que foram palco de recentes ataques terroristas.
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