Agência France-Presse
postado em 07/08/2016 18:39
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou neste domingo (7/8) que, "se o povo quiser", é possível restabelecer a pena de morte na Turquia, em um discurso para milhares de manifestantes a favor da democracia reunidos em Istambul. "Se o povo quiser a pena de morte, os partidos respeitarão sua vontade", disse Erdogan.
Erdogan declarou ainda que será o Parlamento que decidirá sobre a pena capital e adiantou que aprovará "a decisão do Parlamento". "Aparentemente, não tem pena capital na Europa, mas eles têm nos Estados Unidos, no Japão, na China. A maioria dos países aplica", lançou.
Pouco antes dele, o chefe do Estado-Maior, o general Hulusi Akar, que chegou a ser mantido refém pelos golpistas, foi interrompido pela multidão durante seu discurso aos gritos de "pena de morte". Desde a tentativa de golpe em 15 de julho passado, o presidente Erdogan fala na possibilidade de restabelecer a pena capital, abolida em 2004 no âmbito da candidatura de Ancara à União Europeia.
Retomar a pena de morte no país seria um grande obstáculo nas negociações sobre a adesão do país ao bloco europeu, agravando as preocupações no exterior quanto à violação dos direitos humanos e do Estado de direito.
Erdogan declarou ainda que será o Parlamento que decidirá sobre a pena capital e adiantou que aprovará "a decisão do Parlamento". "Aparentemente, não tem pena capital na Europa, mas eles têm nos Estados Unidos, no Japão, na China. A maioria dos países aplica", lançou.
Pouco antes dele, o chefe do Estado-Maior, o general Hulusi Akar, que chegou a ser mantido refém pelos golpistas, foi interrompido pela multidão durante seu discurso aos gritos de "pena de morte". Desde a tentativa de golpe em 15 de julho passado, o presidente Erdogan fala na possibilidade de restabelecer a pena capital, abolida em 2004 no âmbito da candidatura de Ancara à União Europeia.
Retomar a pena de morte no país seria um grande obstáculo nas negociações sobre a adesão do país ao bloco europeu, agravando as preocupações no exterior quanto à violação dos direitos humanos e do Estado de direito.