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Itália detém grupo anárquico por planejar ataques com bombas

Entre os detidos, estão Alfredo Cospito e Nicola Gai, expoentes do grupo, que já haviam sido condenados a mais de nove anos de detenção pelos atentados contra o diretor da Ansaldo, Roberto Adinolfi, em 2012

postado em 06/09/2016 08:54
A polícia da Itália está realizando desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (6/9) uma grande operação contra a Federação Anárquica Informal (FAI). Até o momento, sete membros do grupo foram presos e outros oito serão processados por planejar ataques com bombas, especialmente, na região de Turim.

A operação foi desenvolvida pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) de Turim, com o apoio das Digos de Viterbo, Pescara e Roma, sob a coordenação do Serviço Central Antiterrorismo da Polícia.

Entre os detidos, estão Alfredo Cospito e Nicola Gai, expoentes do grupo, que já haviam sido condenados a mais de nove anos de detenção pelos atentados contra o diretor da Ansaldo, Roberto Adinolfi, em 2012. O grupo também é acusado de ser responsável por ataques contra o então prefeito de Bologna, Sergio Cofferati, e contra o ex-primeiro-ministro da Itália Romano Prodi, em 2003.



Apreensão em 29 residências

Apesar da sede do grupo estar localizada em Turim, houve ações de busca e apreensão em 29 residências espalhadas por Piemonte, Ligúria, Lazio, Emília-Romanha, Lombardia, Sardenha, Abruzzos, Campânia e Úmbria.
O estopim para a ação da polícia foi um plano descoberto de ataques simultâneos visando matar policiais italianos. Eles estavam programando que as bombas explodissem em locais próximos, atraindo policiais, e então "tinham o objetivo de matá-los", sejam forças de segurança, equipes médicas, bombeiros e, "eventualmente", cidadãos que estivessem nos locais.

A análise do grande volume de dados documentais levou as autoridades a identificar a estrutura da organização dentro da Itália e ainda as ramificações internacionais da FAI.

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