Jerusalém, Undefined - O ex-presidente israelense Shimon Peres permanecia estável na manhã desta sexta-feira (16/9), depois de ter sofrido um grave acidente vascular cerebral, enquanto as mensagens de apoio continuam chegando ao hospital, do Papa ou de Donald Trump, após a enviada pelos Clinton, anunciou um porta-voz.
Peres, de 93 anos, foi hospitalizado na terça-feira no centro Tel-Hashomer de Ramat Gan, perto de Tel Aviv, depois de sofrer um AVC, o que aumenta os temores pela vida do último sobrevivente da geração de pais fundadores de Israel e um dos artífices dos acordos de Oslo assinados com os palestinos na década de 1990.
O ex-dirigente passou uma terceira noite tranquila no setor de cuidados intensivos no hospital Tel-Hashomer, informaram seus porta-vozes. "Não há mudanças no momento", disse um porta-voz à [SAIBAMAIS]AFP. "Continua estável dentro da gravidade", acrescentou, enquanto outro porta-voz seguiu descrevendo seu estado como "crítico". Peres segue conectado a um respirador e sedado para que se canse o mínimo possível, acrescentou.
Peres recebeu, junto ao israelense Yitzhak Rabin e ao palestino Yaser Arafat, já falecidos, em 1994 o Nobel "por seus esforços em favor da paz no Oriente Médio". As mensagens de apoio chegaram de todo o mundo. Após os Clinton, que se interessaram em várias ocasiões pelo estado do ex-presidente, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma mensagem a Peres desejando uma recuperação rápida, indicou um porta-voz.
O Papa também enviou uma mensagem afirmando que havia pronunciado, junto a um rabino argentino, uma oração no Vaticano pela recuperação rápida de seu "amigo". Peres e o pontífice rezaram juntos ao lado do presidente palestino, Mahmud Abbas, no Vaticano em 2014.
Na noite de quinta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, descreveu Peres como "um trabalhador incansável em busca da paz entre israelenses e palestinos". "Lamentavelmente, estamos mais distantes do que nunca deste objetivo" de alcançar a paz, afirmou Ban durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.