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Papa Francisco adverte que 'não existe um Deus da guerra'

Ao término de sua comovente homilia, Francisco partiu de helicóptero a Assis, a cidade de São Francisco, onde líderes de diferentes religiões o esperam para pedir em um ato conjunto o fim dos atentados



"Estar unidos é a resposta ao terrorismo que quer dividir. Porque o terrorismo quer desestabilizar nossas vidas, quer levar violência a nossa sociedade", explicou Marco Impagliazzo, presidente do grupo católico Comunidade de São Egídio, organizador do evento. "Há muita sede de paz, pedem os pobres, as vítimas do terrorismo e das guerras em muitos países do mundo. Queremos ser sua voz", afirmou.

- Um apelo ecumênico pela paz -
Os membros de cada religião se recolherão para orar segundo sua tradição em um lugar diferente, para depois fazer um apelo conjunto com o papa Francisco pela paz a partir da praça. O pontífice argentino, que em agosto deste ano visitou Assis por ocasião dos 800 anos do chamado "Perdão de Assis", retornou pela terceira vez à cidade natal do santo italiano que inspira seu pontificado.

Durante a visita também é comemorado o 30; aniversário dos encontros de Assis, inaugurados em 1986 pelo papa João Paulo II e nos quais participam movimentos e associações eclesiásticas, assim como entidades civis.