Bob então resolveu escrever um texto refletindo sobre o comportamento das crianças que não têm autismo, que ele chama de crianças típicas, com crianças com autismo, como seu filho. Ele ressalta que os pais devem conversar com os filhos sobre a doença e ensiná-los a não excluir os colegas. ;Não há uma resposta fácil para isto... No fim do dia tudo se resume a compaixão, empatia e compreensão. Mas, principalmente, empatia. Não vem de vocês, mas a partir de seus filhos;, escreveu.
O pai de Cristopher também abordou o fato de algumas atitudes do filho autista envergonharem e assustarem as crianças por falta de instrução dos pais. No texto, ele fala sobre o desejo do filho de ter amigos e a dificuldade que ele encontra. ;Ele quer desesperadamente fazer parte do grupo, mas seus desafios tornam difícil para seus colegas incluí-lo. A única solução é partilhar isto com vocês e pedir que tenham uma conversa com seus filhos. Por favor, diga-lhes que as crianças com necessidades especiais entendem muito mais do que nós imaginamos. Eles notam quando são excluídos. Mas, principalmente, eles sentem quando são tratados de forma diferente de todos os outros. Confia em mim quando te digo isto dói. Mesmo se não é óbvio para mim e para você;.
Ao final, Bob pede que todos compartilhem o post, para gerar conscientização nas pessoas que não saibam lidar com deficiências. ;Estou compartilhando isso porque quando pediram uma lista os amigos dele, ele escreveu ;ninguém". Nunca sete letras me machucaram tanto, e nem sequer foram direcionadas a mim;, declarou.
Após o texto viralizar, Bob recebeu muitas cartas de relatos parecidos com o de Bob, pais que queriam ensinar seus filhos a lidar com crianças com autismo e presentes para o pequeno Cristopher. "Obrigado a todos que estão se sensibilizando com a história do meu filho", escreveu em um dos posts.
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