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Referendo na Colômbia 'não é rejeição à paz', afirmam chanceleres

Ministros das Relações Exteriores de países da América do Sul destacaram o "compromisso com o cessar-fogo" do governo e das Farc e consideraram que isto é "fundamental"

Agência France-Presse
postado em 03/10/2016 20:34

Os chanceleres de Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e México manifestaram nesta segunda-feira (3/10), em um comunicado conjunto, que o referendo de domingo na Colômbia "não deve significar uma rejeição à paz".

Os ministros das Relações Exteriores destacaram o "compromisso com o cessar-fogo" do governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e consideraram que isto é "fundamental", de acordo com um comunicado conjunto divulgado pela chancelaria mexicana.

Os chanceleres "manifestam sua convicção de que o resultado não deve significar uma rejeição à paz ou o regresso ao conflito", e destacaram que "a paz é um valor que se constrói com esforço e perseverança".

Os ministros aplaudiram a convocação de todas as forças políticas colombianas anunciada pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, "e sua vocação por buscar pontos comuns e unidade para seguir construindo, entre todos os colombianos, caminhos para que a paz seja possível e saia fortalecida".

O comunicado é firmado pelo chanceler José Serra e por seus colegas de Argentina, Susana Malcorra; Chile, Heraldo Muñoz; Paraguai, Eladio Loizaga; México, Claudia Ruiz Massieu; e Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.

No domingo, 50,21% dos colombianos que votaram no referendo se manifestaram contra o acordo de paz com as Farc.

Apesar do revés, o cessar-fogo observado desde 29 de agosto segue em vigor, segundo Santos.

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