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Drones transportam sangue para salvar vidas em Ruanda

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a África tem a maior taxa de mortalidade materna do mundo por causa das hemorragias pós-parto



Os aparelhos partem com uma propulsão de 80 km/h da rampa de lançamento e alcançam até 70 km/h em pleno voo: podem realizar 150 entregas por dia de forma autônoma. Sob uma tenda, os técnicos acompanham as operações em laptops e vários funcionários reúnem as pequenas caixas vermelhas de papelão equipadas com um paraquedas que contém as bolsas de sangue. Os aparelhos devem lançá-las quando estiverem a 20 metros do chão.

Em 2017 será construída uma segunda base com o objetivo de que os drones possam percorrer os 26 mil quilômetros quadrados do pequeno país da região dos Grandes Lagos. "São voos que salvarão vidas", comenta entusiasmado Gregg Svingen, diretor de comunicação da UPS. "Hoje é o sangue, amanhã as vacinas", completa, antes de indicar que o projeto pode ser exportado para outros países.