A delegação palestina na ONU exigiu nesta quarta-feira (19/10) que o Conselho de Segurança "assuma suas responsabilidades" e obrigue Israel a deter a colonização na Cisjordânia e em Jerusalém.
O embaixador palestino, Riyad Mansur, acusou o governo de Israel de bloquear qualquer possibilidade de existência de um Estado palestino e de impor "a realidade de apenas um Estado".
"Os apelos internacionais para acabar com as atividades israelenses de colonização e os crimes contra o povo palestino devem ser apoiados por medidas sérias e concretas (da ONU) para obrigar Israel a cumprir a lei", assinalou o diplomata durante reunião dos 15 membros do Conselho.
"Tem que haver consequências se Israel prosseguir violando a lei internacional", disse Mansur.
A ONU sustenta que a colonização é ilegal e solicitou, em numerosas ocasiões, que Israel acabe com tal prática, que segundo a própria organização internacional tem crescido nos últimos meses.
O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nicolai Mladenov, denunciou este incremento e advertiu que as colonias "prejudicam a solução de dois Estados".
Os palestinos iniciaram uma campanha por uma resolução do Conselho de Segurança exigindo o fim da colonização, mas até o momento todas as medidas neste sentido têm esbarrado no veto dos Estados Unidos.