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Equipe de Hillary exige detalhes ao FBI sobre investigação de e-mails

Podesta negou que o FBI tenha reaberto a investigação realizada durante vários meses vários meses no começo do ano

Agência France-Presse
postado em 28/10/2016 18:50

A equipe de campanha de Hillary Clinton exigiu nesta sexta-feira do FBI (polícia federal americana) que divulgue "detalhes completos" a respeito da investigação reaberta sobre os e-mails que a candidata democrata à Presidência americana usou quando era secretária de Estado.

[SAIBAMAIS]"É extraordinário ver isto a 11 dias das eleições presidenciais. O diretor do FBI deve aos americanos divulgar imediatamente detalhes completos do que está examinando agora", afirmou John Podesta, gerente de campanha de Hillary, em nota oficial.

Em carta a legisladores, datada de sexta-feira, o diretor do FBI, James Comey, informou que a entidade tinha "tomado conhecimento da existência de e-mails que parecem pertinentes à nossa investigação".

Ao tomar conhecimento sobre os detalhe dos novos e-mails, Comey acrescentou: "manifestei meu aval para que o FBI tome as medidas investigativas apropriadas" e que os peritos analisem as mensagens eletrônicas.

Podesta negou que o FBI tenha reaberto a investigação realizada durante vários meses vários meses no começo do ano.

"A carta do diretor Comey indica que e-mails surgiram em um caso sem relação [com a investigação anterior], mas não temos ideia do que são estes e-mails e o próprio diretor observa que poderiam não ser importantes", assegurou Podesta.

A revelação ocorre no momento em que Hillary aparece à frente nas pesquisas de opinião, a onze dias das eleições.

O FBI já tinha feito uma exaustiva investigação sobre o escândalo desatado após a decisão da candidata de usar um servidor privado de e-mails quando era secretária de Estado para determinar se circulou informação secreta neste servidor.

Ao fim da investigação, Comey anunciou em julho passado que o FBI não apresentaria acusações formais contra Hillary Clinton, mas afirmou que a ex-secretária de Estado e seus assessores tinham sido "extremadamente descuidados" no tratamento de informação sensível.

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