postado em 04/11/2016 09:32
A quatro dias das eleições presidenciais norte-americanas, mais de 27 milhões de pessoas votaram antecipadamente. A tendência revela um afluência maior de democratas às urnas em alguns dos estados ; para analistas, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton pode tirar proveito da situação. No entanto, preocupa a escassa presença de jovens e negros, grupos demográficos decisivos para a vitória de Barack Obama em 2008.
Em Chicago, berço político do líder democrata, a votação é similar ou até mesmo excede a registrada em 2012, quando o primeiro líder negro da história dos EUA foi reeleito. Em entrevista à agência France-Presse, a democrata Deborah Laden disse ser ;muito importante; a votação antecipada, ;para seguir com o que Obama começou;.
Em Chicago, berço político do líder democrata, a votação é similar ou até mesmo excede a registrada em 2012, quando o primeiro líder negro da história dos EUA foi reeleito. Em entrevista à agência France-Presse, a democrata Deborah Laden disse ser ;muito importante; a votação antecipada, ;para seguir com o que Obama começou;.
Os números precoces das urnas indicam que tanto Hillary quanto Trump são muito impopulares ; enquanto a democrata conta com 44% de aprovação, o magnata republicano aparece com 38%, segundo a média das pesquisas elaborada pelo site RealClearPolitics. ;As pessoas consumiram uma enorme quantidade de informação sobre os candidatos. Já tomaram uma decisão e estão saindo para votar;, afirmou Michael McDonald, professor da Universidade da Flórida e um dos responsáveis por monitorar o voto antecipado. Ele acredita ser pouco provável uma mudança entre os eleitores.
Na votação antecipada, surgem sinais de entusiasmo entre latinos, mulheres e brancos liberais. Em Nevada, Virgínia e Colorado, estados considerados decisivos para a eleição, Hillary está na frente nos votos antecipados. Ela também tem amplo apoio dos latinos. De acordo com uma pesquisa do jornal The Washington Post e do instituto Univision, a democrata teria 67% dos votos dos latinos, contra apenas 19% para Trump. Cálculos dão conta de que 27,3 milhões de hispânicos podem votar na atual eleição, 4 milhões a mais que no pleito anterior.
Trump terá de defender a sua posição em estados republicanos. No Texas, por exemplo, mais de 25% de todos os eleitores já depositaram suas cédulas nas urnas.